domingo, 12 de julho de 2009

As Primeiras Sociedades Humanas

O crescimento das comunidades, a ampliação de sua capacidade de produção, o desenvolvimento de novas técnicas e a luta contra outros grupos teria promovido mudanças nas relações das primeiras sociedades humanas.
Gradativamente, uma produção excedente passou a ser estocada. Uma parte dessa produção era oferecida, como sacrifício, aos deuses. Os membros da comunidade encarregados das funções religiosas passaram, então, a administrar esse excedente e as oferendas.
Em algumas sociedades, essas pessoas começaram a se diferenciar do estante da comunidade. Deixaram de trabalhar diretamente na produção dos bens e dedicavam-se somente à administração deles. Passaram também a contar com determinados privilégios sociais. Desfrutando maior conforto e ocupando-se dos ritos e cerimônias religiosas, esses membros começaram a diferenciar-se dos das demais pela função social que desempenhavam.
A fertilidade da terra era fundamental para a sobrevivência da comunidade. E essa fertilidade era atribuída tanto às técnicas agrícolas e de irrigação que se desenvolviam, quanto à vontade dos deuses. Para convencer os deuses e demonstrar sua fidelidade, os homens faziam sacrifícios. Ofereciam seus produtos.
Ao mesmo tempo, famílias mais antigas e poderosas adquiririam mais prestígios nas decisões e podiam controlar melhor as áreas de cultivo e os maiores rebanhos. Aldeias mais poderosas, com maior número de integrantes ou técnicas guerreiras mais eficazes, passaram a submeter aldeias menores e mais frágeis.
Para garantir que os agricultores continuassem a trabalhar a terra e que cedessem parte de sua produção era necessária uma nova forma de organização política. E novos tipos de funções sociais. Assim criou-se a classe do homem de armas, guerreiros que estabeleciam o controle e a ordem, e defendiam as terras de invasores. E a dos sacerdotes, encarregados da administração.
Inimigos externos, quando derrotados, passaram a ser incorporados à comunidade como escravos. Quanto mais escravos, menor a quantidade de trabalho para os membros da comunidade ou para determinadas famílias da comunidade.
Nas terras das aldeias a propriedade continuava a ser coletiva. Mas as antigas comunidades passaram a formar uma complexa sociedade na qual havia diversas camadas sociais: escravos, camponeses, artesãos, guerreiros. Acima deles, havia uma camada dominante composta por sacerdotes.
As decisões, tomadas anteriormente nas comunidades primitivas a partir da participação coletiva, passaram a ser tomadas individualmente. A partir de então surgiria o Estado, organismo que concentraria as funções de governo, que estabeleceria as regras e leis, promoveria a aplicação da justiça, punindo os membros da sociedade. E garantiria a exploração do trabalho da grande maioria da população por parte de uma pequena minoria.
As primeiras sociedades organizadas em Estados surgiram em regiões férteis, às margens de rios que alagavam nos períodos de cheias. O aproveitamento do solo, de forma a garantir a sobrevivência das comunidades, dependia de grandes obras, do esforço concentrado e organizado de muitos homens. A construção de diques, canais e de sistemas de irrigação que conduzissem a água para regiões menos férteis ficaram a cargo dos respectivos governos. Era assim que se encontravam muitas sociedades no IV milênio antes da Era Cristã, à beira das águas, nos vales dos rios Hoang-Ho e Yang-Tsé, Tigre e Eufrates e Nilo. Cultivando a terra e criando cidades, foram organizando a política, a ciência, a arte e a filosofia.

A ORIGEM DO HOMEM


A questão sobre as origens do homem remete um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana e, implicitamente, porquê somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do restante dos animais. Abaixo passo a expor a duas teorias mais conhecidas.
CRIACIONISMO
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para essa questão. Neste âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da teoria criacionista.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.
O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.
EVOLUCIONISMO
A teoria evolucionista é fruto de um conjunto de pesquisas, ainda em desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin. Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção.
A partir daí, ele concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico onde, fatores de ordem natural, seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele levantou a idéia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais impostas poderiam sobreviver.
Contando com tais premissas, ele afirmou que o homem e o macaco teriam uma mesma ascendência a partir da qual as duas espécies se desenvolveram. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, devido suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo descendente em comum.
A partir da afirmação de Charles Darwin, vários membros da comunidade científica, ao longo dos anos, se lançaram ao desafio de reconstituir todas as espécies que antecederam o homem contemporâneo. Entre as diferentes espécies catalogadas, a escala evolutiva do homem se inicia nos Hominídeos, com mais de quatro milhões de anos.
Logo depois, o Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões de anos) e o Homo erectus (1,8 – 300 mil anos) compõem a fase intermediaria da evolução humana. Por fim, o Homo sapiens neanderthalensis, com cerca de 230 à 30 mil anos de existência, antecede ao Homo sapiens, surgido à cerca de 120 mil anos, que corresponde ao homem com suas características atuais.
Mesmo cercada por uma larga série de indícios materiais sobre as transformações da espécie humana, a teoria evolucionista não é uma tese comprovada por inteiro. O chamado “Elo Perdido”, capaz de remontar completamente a trajetória do homem e seu primata original, é uma icógnita ainda sem resposta.

sábado, 4 de julho de 2009

Escrever

Diante dos livros que já li, penso que escrever parece ser algo muito simples. No entanto, devo levar em consideração que aqueles livros não surgiram da noite para o dia. Seus autores escreveram e rescreveram linhas, paragráfos, páginas, até tê-los prontos, acabados. É um pouco como o que estou fazendo agora. Já escrevi e rescrevi várias palavras, até conseguir expressar o que penso.
Como é complicado expressar o que você sente sendo consiso, direto, objetivo e, principalmente, claro.
Bem, não me angustio, pois, encaro isso como um processo de crescimento. Estou desenvolvendo uma habilidade que não é inerente, não veio no meu DNA. Essa habilidade precissa ser trabalhada, lapidada, construída passo a passo. Nenhum, dos maiores escritores que existe, nasceu sabendo escrever. Aprenderam, uns com maiores facilidades do que outros, mas aprenderam.
Portanto, lanço-me aqui a essa tarefa de aprender a escrever bem. Fazer-me ser ententido por meio de textos, simples e claros.
Pensando nisso, coloco-me aberto a sugestões e dicas, àqueles que visitam meu blog.
Abraços.

Apresentação

Olá,

Esse blog foi criado com a finalidade de fazer um diário da atividade de um Professor de História.
Sua luta, suas conquistas e angústias.

No momento ficarei apenas com essa pequena apresentação.
Logo mais terei novidades.

Abraços.